sábado, 5 de março de 2011

Canto sem voz

Água corrente... Eis ai a fonte do imaginário
É pura, luxuosa beleza cristalina
Que me combina saúde e saudade
Eis meu puro pensar, minha fantasia a causar
Pulos suspirantes, todos amantes do sonhar
Eis meu refresco, com o qual a dor desconheço
Contamina o corpo com a paz
Eis nele saudosos ancestrais tais que moram no rio
No rio que passou por aqui, e hoje, passa em outro lugar
Eis líquido imortal, na relva se bota a soar como a música
E no despertar da manhã só sabe cantar, canta em mim
Canto sem voz, atingindo não ouvidos, espelhando girassóis
Atinge dentro da alma, abraçando corações.
Água corrente...

Nenhum comentário:

Postar um comentário